Desde sempre existe uma onda que parece vigorar nos estudos inciais que é a ideia de “Deuses tabelados”, acredito que está mais do que na hora de nós como orientadores mudarmos esse conceito auxiliando os neófitos a identificarem a dividade além de uma ou outra qualidade. Falar sobre esse tema é complicado e um tanto quanto polemico, pois quando digo Deuses tabelados eu falo sobre aquela fórmula com qual estamos acostumados a nos orientar, tal como acontece com as ervas, cores, pedras e incensos, conhecendo uma ou duas características desta ou aquela divindade.
Um dos sérios problemas nessa armadilha é que alguns sacerdotes não auxiliam estes neófitos a viver esse contato, pois eles também caíram neste ciclo vicioso e sendo assim continuam propagando essa metodologia e forma de vivenciar o sagrado.
Outro empecilho que barra os neófitos a ter esse contato é a falta de informação sobre a busca da conexão com a divindade, vivenciar outras formas e faces.
Este erro comum é a velha caixinha que te prende em conceitos velhos que precisam ser quebrados, um pagão que vivência a Deusa na forma de tabelinha acessa apenas uma pequena parcela da vastidão que é a divindade em si, perde-se a essência de se conhecer através da divindade, pois somos parte deles. Perde-se a totalidade da própria Terra, ou pior, do nosso Universo todo.
Viver os Deuses de tabela é quase como viver com antolhos que façam com que você enxergue apenas o que está a sua frente, ou seja, ver a divindade de uma forma mais limitada do que já vista e por consequência não compreender a imanência da Deusa.
Nossa obrigação como Orientadores é auxiliar os neófitos que nos procuram a vivenciar o contato direto com a divindade e encorajar os solitários a sentir a divindade como um todo. No meu próximo texto falarei sobre o contato direto com a divindade e sobre como é conviver dia após dia com a imanência.
Kalevi Silvanus
Templo da Deusa
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